segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Você passa 23 anos, 9 meses e 7 dias dormindo. Saiba mais...




"SÓ O CONHECIMENTO LIBERTA!"

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Quanto tempo o ser humano dorme durante a vida?

Mais precisamente, um brasileiro médio passa 23 anos, 9 meses e 7 dias 
de sua vida dormindo. Isso levando em conta oito horas de sono diárias 
e a expectativa de vida no país, que, segundo o Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística (IBGE), é hoje de 71,3 anos.



Passamos 1/3 da vida dormindo; 

entenda a necessidade

O sono teve uma importância crucial no processo de adaptação e pode ter sua origem nas necessidades de proteção e de manutenção e restauração da energia dos seres vivos.

Se chegarmos a viver até os 90, teremos conseguido dormir cerca de 30 anos! 
Além de ser prazeroso, alguma função importante deve ter o sono nos seres 
humanos para ocupar um terço de nossas vidas. Qual é?
A maioria dos animais, e provavelmente a maioria dos organismos vivos, 
apresenta um ritmo biológico de descanso-atividade. O sono teve uma 
importância crucial no processo de adaptação e pode ter sua origem nas 
necessidades de proteção e de manutenção e restauração da energia 
dos seres vivos. Muitas espécies procuram alimento e água durante o 
dia porque é mais fácil ver à luz do sol. Por outro lado, quando está 
escuro, é o melhor momento para poupar energias, evitar ser devorado 
ou cair num precipício. O sono melhoraria a sobrevivência mediante a 
otimização das horas de atividade e descanso, além de permitir manter 
o cérebro mais ágil.
Longe de ser uma atividade passiva, o sono é extremamente ativo, já 
que o cérebro continua trabalhando a noite toda. Durante o sono ocorrem 
vários fenômenos em nosso corpo: produz-se uma relaxação postural 
característica, elevam-se os patamares sensoriais para nos desligar 
do ambiente e aparece um padrão distintivo de atividade elétrica cerebral. 
O sono possui duas grandes etapas: uma chamada NREM 
(sigla em inglês do Non-Rapid Eye Movement) e outra etapa chamada 
REM (Rapid Eye Movement). A etapa NREM tem, por sua 
vez, diferentes fases segundo o tipo de atividade no cérebro. 

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Durante a noite, uma pessoa passa por essas diferentes etapas, 
alternando sonos leves e mais profundos. Nas primeiras horas da 
manhã, o sono se torna mais leve e passamos mais tempo em 
REM, o que significa que “sonhamos” mais.
O sono melhoraria a sobrevivência mediante a otimização das horas de 
atividade e descanso, além de permitir manter o cérebro mais ágil.
Para que serve ao ser humano dormir? Embora restem numerosas 
perguntas, sabemos que o sono está associado a funções imunes, 
endócrinas, de aprendizado e memória. Também desempenha um 
papel essencial em nosso bem-estar emocional e pode levar a ideias 
criativas. O sono ajudaria a consolidar as novas lembranças e atualizar 
as antigas sobre a base do que acabamos de aprender. Também 
ajuda a forjar novas conexões neuronais filtrando destas as que não 
têm importância. O cérebro adormecido sabe qual informação nova 
é significativa o bastante para ser mantida e, por outro lado, qual pode 
ser atenuada ou desaparecer. Os cientistas descobriram 
recentemente que os bons hábitos de sono também fortalecem o 
cérebro a longo prazo e auxiliariam o cérebro em tarefas de 
autorreparação. Um estudo feito por pesquisadores da Universidade 
de Wisconsin-Madison concluiu que durante o sono aumenta a 
atividade nos genes envolvidos na produção de “oligodendrócitos”. 
Essas células se revelam fundamentais já que são responsáveis por 
revestir os neurônios de mielina, o “material isolante” do cérebro. 
Por outro lado, a privação de sono produz uma maior atividade nos 
genes implicados no estresse e na morte celular.
Antes da invenção da eletricidade, o ser humano dormia cerca de três 
horas a mais que nas condições atuais.

O ciclo sono-vigília possui um equilíbrio que se autorregula 
espontaneamente desde nosso nascimento. Entretanto, uma vez 
alterado, é muito difícil recuperar. Estima-se que antes da invenção 
da eletricidade o ser humano dormia cerca de três horas a mais 
que nas condições atuais. A iluminação artificial e a posterior implantação 
do trabalho em turnos nos afastou progressivamente do ciclo natural de 
luz e escuridão. Os horários madrugadores da escola ou do trabalho, 
os programas de televisão que empurram cada vez mais os horários 
centrais para altas horas da noite, a consulta permanente de redes 
sociais e o desproporcional estresse cotidiano são alguns dos fatores 
que atentam contra nosso descanso. O uso de aparelhos tecnológicos 
em horas próximas ao momento de dormir pode dificultar a conciliação 
e a manutenção do sono porque provocam uma ativação da atenção. 
Do mesmo modo, a alerta e a luz de suas telas funcionam como 
estimulantes e reduzem o nível de melatonina (hormônio que se 
encarrega, entre outras coisas, de regular nosso relógio biológico). 
Como consequência dessa situação, caímos num ciclo estímulo-sedação, 
em que se utilizam estimulantes como a cafeína e a nicotina para a vigília 
durante o dia e sedativos tais como calmantes e álcool à noite para induzir 
o sono.
O relógio biológico não é igual para todos. Há pessoas que preferem 
acordar de madrugada e começam o dia cheias de energia e outras 
que precisam de várias horas para entrar em funcionamento depois 
de desligar o despertador diversas vezes, sentem-se mal quando se 
levantam e não conseguem comer nada até metade da manhã. 
O mais provável é que essas mesmas pessoas consigam ficar 
estudando ou trabalhando até altas horas da noite. Assim, existe 
uma parcela de homens e mulheres chamada de “cotovias” ou 
“amantes da manhã” e outra chamada de “corujas” ou “amantes 
da noite”. O resto estamos em algum ponto intermediário. O estado 
cotovia ou coruja é chamado “cronotipo”. Os cronotipos estão associados 
a variações genéticas, ânimo, função cognitiva e riscos de problemas 
de saúde. Alguns neurocientistas afirmam que é importante descobrir 
a que grupo crono biológico pertence uma pessoa e assim adaptar seus 
horários de trabalho a seu padrão de sono natural. No entanto, outros 
especialistas mostraram que as “corujas” que suspenderam sua exposição 
noturna à luz artificial e aumentaram sua exposição à luz solar 
conseguiram deslocar seus relógios biológicos para acordar cedo e dormir 
à noite.
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Por que não dormimos
Um dos transtornos do sono mais frequentes é a insônia. Considera-se 
insônia quando demoramos mais de 30 minutos por noite para começar 
a dormir, despertamos repetidas vezes ou por mais de meia hora durante 
a noite, existe baixa eficiência do sono ou ainda quando dormimos 
aproximadamente menos de 6 horas e meia. A presença da insônia por 
tempo prolongado provoca consequências negativas na qualidade de 
vida e, em particular, é associada a pior rendimento cotidiano, mudanças 
no estado de ânimo, irritabilidade e maior probabilidade de sofrer acidentes. 
Algumas das causas comuns da insônia são o estresse, a ansiedade e 
a depressão; medicamentos receitados, incluindo vários para o coração 
e a pressão arterial; cafeína, álcool e nicotina; condições médicas 
subjacentes; maus hábitos de sono; e o envelhecimento.
Embora restem numerosas perguntas, sabemos que o sono está 
associado a funções imunes, endócrinas, de aprendizado e memória
É importante destacar que as preocupações e as crenças sobre o sono e 
suas possíveis consequências exercem um papel central na gravidade e 
na permanência da insônia. Os insones costumam ter uma 
personalidade ansiosa e perfeccionista, e por isso tentam controlar o 
processo do sono. Paradoxalmente, quanto maior for a tentativa de 
controle, maior será a dificuldade para conciliar o sono. As pessoas 
com insônia crônica costumam apresentar problemas de atenção e 
memória, desfrutam menos as relações sociais e familiares e exteriorizam 
mais queixas físicas que as pessoas que não sofrem do problema. Além 
disso, irritam-se mais facilmente e dizem estar tensas. Estudos longitudinais 
mostraram que a privação de sono aumenta a mortalidade por acidentes 
e exacerba as doenças. A falta de sono afeta o sistema endócrino, o 
sistema imune e o metabolismo. Portanto, pode se transformar também 
em fator de risco para obesidade, diabete e problemas cardíacos.
É essencial conhecer pontos importantes para a higiene do sono, 
que buscam desenvolver hábitos compatíveis com o bem dormir. Por 
exemplo, associar o quarto com essa atividade, eliminando dessa 
maneira as condutas incompatíveis com o sono, como ver TV, escutar 
rádio e ler livros ou revistas. O ambiente deve ter uma temperatura 
adequada e níveis mínimos de ruído e luz. Também deve-se evitar 
ingerir álcool duas horas antes de se deitar porque, apesar de ser 
um depressor do sistema nervoso central, o etanol conduz a um sono 
pouco reparador. Bebidas, alimentos e remédios com cafeína agem 
como estimulantes, e por isso não devem ser consumidos a partir de 
seis horas antes de dormir. Fumar e consumir grandes quantidades 
de açúcar têm o mesmo efeito. Outro conselho é não comer 
quando o sono é interrompido, já que criaríamos o costume de 
acordar toda vez que temos fome.

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Fala-se de insônia quando demoramos mais de 30 minutos por noite 
para começar a dormir. Mas além de todas essas respostas à pergunta 
inicial sobre as funções do sono, que por si sós já parecem 
suficientes, há uma fundamental para os seres humanos. Porque o 
sono também serviu de inspiração para uma das mais belas tradições 
da literatura popular ao longo da história: as canções de ninar. Federico 
García Lorca fez referência a elas quando disse que “para provocar o 
sono da criança, entram em cena vários fatores importantes se contamos, 
naturalmente, com o beneplácito das fadas. As fadas são as que trazem 
as anêmonas e as temperaturas. A mãe e a canção propiciam o que falta.”
Facundo Manes é neurologista e neurocientista (PhD em Ciências, Universidade 
Cambridge). É presidente do Grupo sobre Afasia, Demência e Transtornos 
Cognitivos da Federação Mundial de Neurologia e professor de neurologia e 
neurociências cognitivas na Universidade Favaloro (Argentina), na Universidade 
da Califórnia em São Francisco, Universidade da Carolina do Sul (EUA) e 
Universidade Macquarie (Austrália).
Fonte: MSN  Edição: G.C
Texto retirado do site: https://www.humanasaude.com.br

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Obrigada pela visita! 


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